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Oficina 1 [10 horas]

Dia 16/9, das 8 às 13 horas

Dia 17/9, das 13 às 18 horas

SESC de Juazeiro do Norte

Oficina 2 [5 horas]

Dia 17/9, das 8 às 13 horas

SESC de Juazeiro do Norte

#Oficina 1 | Corpo aprendiz: dança e empoderamento

 

Sobre o facilitador |

 

Hugo Leonardo (BA) é dançarino, mestre em dança e doutor em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Referência para a dança de Contato Improvisação na Bahia com atuação intensa na sua comunidade de prática no Brasil e também no exterior. Diretor artístico do EmComTato - Festival de Contato Improvisação da Bahia, evento de cunho artístico-educacional com três edições realizadas (2010, 2012, 2013). É autor dos livros Poética da Oportunidade: estruturas coreográficas abertas à improvisação (2009) e Desabituação Compartilhada: contato improvisação, jogo de dança e vertigem (2014).

 

Sobre a oficina |

 

O conhecimento é o movimento refinado, e não há porque bloquear ou negligenciar esta conexão. A criança aprende pela liberdade de mover, tocar, provar. O meu pequeno gato aprende caçar, lutar, amar correndo atrás da bolinha de papel no meu escritório. A experiência sensório-motora modela pensamento e visão de mundo. A palavra mesma não é senão metáfora das experiências do corpo.

 

A informação que não encontra acomodação na experiência-história de um corpo é intrusa. Não interessa ao corpo. Como um corpo-estranho, pode ser alvo do sistema imunológico do organismo. O aprendiz reage ou adoece. Um saber pode até ser, de fato, conquistado nessa “experiência educativa”. Mas assemelha-se ao saber que um sistema imunológico conquista na batalha com o corpo intruso: ele sobrevive ao intruso, conforma-se a ele, aprende a suporta-lo. O educando está “vacinado contra a ignorância”.

 

A dança prolonga a conexão aprendizagem-movimento, tão evidente na infância, para além do tempo em que os corpos submetem-se à conformação social, aos limites impostos ao comportamento. Mas nem toda dança o faz da mesma forma. Podem igualmente “vacinar” corpos com cultura, conformá-los, envolve-los nas recompensas ou punições da identificação ou estranhamento social. Ou podem ser um campo de exploração, de experimentação, de fazer perguntas com o corpo ao modo que fazíamos com maior liberdade na infância.

 

Assim, a dança pode nos trazer de volta ao pré-social para nos possibilitar entender como construímos nossa socialização e revisitarmos os sempre presentes temas de autoritarismo-libertação.

 

#Oficina 2 | Práticas de integração, interação e integridade

 

Sobre a facilitadora |

 

Ana Thomaz (SP) é mãe de 3 filhos e educadora com uma longa pesquisa no processo de mudança de paradigma da educação que a levou a praticas desescolarizantes de si mesmo, dos filhos e no apoio a outras famílias. Criou o processo de desescolarização de uma escola rural com a pratica de focar a educação ao invés do ensino. Segue com a pesquisa através de vivências, experimentações e atualização da transmutação no modo de pensar, sentir e agir a vida.

 

Sobre a oficina |

 

Nossa vivência será uma pratica de todos os participantes a partir da integração do corpo, onde equilibramos emoção/ação para, assim, experienciarmos o exercício diário para mudança de paradigma que estamos todos buscando.

 

Como preparação, é possível ler alguns textos no seu blog sobre essas praticas e alguns vídeos disponíveis no yotube. Faça a pesquisa usando as palavras Ana Thomaz e escolha o(s) vídeo(s) que deseja assistir.

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