top of page

# Diálogos sobre o novo paradigma da educação

 

Já sabemos que a mudança é preciso acontecer em cada um de nós para podermos gerar outros frutos e assim vivermos mais conectados e alinhados com nossa potência. Como podemos mudar se fomos criados para sustentar e acreditar nesse modo de vida tão anti-vida que vivemos?

 

Precisamos ir além da mudança para transmutar, é necessário um ato de mutação! É necessário ir além de melhorar o que está ruim, e sim reconhecer o paradigma que estamos vivendo e construir a mudança de paradigma em nós.

 

Vamos conhecer e praticar juntos processos de mudança de paradigma, transmutando nossas estagnações e nos tornando criadores de outros modos de pensar, sentir e agir a vida.

Podemos encontrar a natureza humana produtora de uma vida alegre permeando todas as relações com o amor incondicional pela existência.

 

Ana Thomaz

# A Arte Educa?

 

Estamos assistindo, nesses anos, a um movimento amplo e animador de reconstrução da educação em novas bases. A falência dos antigos fundamentos, das práticas convencionais que neles se baseiam, as queixas recorrentes e as insatisfações de todos e cada sujeito do mundo da educação, são o bolo multiforme – teórico, pratico, racional e emocional – que alimenta diariamente a busca de outras formas, outras possibilidades, outro caminho do se educar no século XXI.

 

O recurso ao sensível, à arte, ao corpo, às emoções e aos afetos são alguns dos elementos que ressaem no movimento para uma nova educação, como fundamentais da formação do ser humano capaz de aturar os desafios do presente. Em nossa pesquisa dentro e fora da sala de aula, reconhecemos o valor das experiências incorporadas, do elo emocional, da autorização e valorização dos recursos e capacidades criativas dos sujeitos (educandos e educadores). Isso tudo, não já como elementos secundários ou complementares e sim como eixos centrais, capazes de reorientar o processo e a própria experiência educativa tornando-a libertadora, marcada pela autonomia do desejo e da busca.

 

Ora, gostaríamos indagar juntos, nesta noite, quais as razões que fazem da experiência emocionada da arte e do sensível um fator transformador da educação, assim como entender o como isso acontece, pois é fácil lembrar que, desde sempre, algumas horas de “educação artística” estavam incluídas no currículo escolar sem que isso fosse capaz de interferir com a logica e a estrutura da educação convencional.

 

Se esse tema lhe apetece, venha conversar conosco!

 

Valéria Giannella e Hugo Leonardo

 

# A morte é um dia que vale a pena viver

 

Gente boa,

 

Pensando em como começar outra frase depois da frase acima o meu pensamento arredonda e cresce. Já estou nas reflexões mais inquietantes, pois preciso falar que somos humanos. Somos seres sem nome, sem substantivos claros e definidos como vaca, porco, avenca, tigre.

 

Somos animais em verbo: ser humano. E o que nos faz de fato humanos é a consciência da nossa finitude, da nossa mortalidade. Um gato não se preocupa em viver uma vida plena e cheia de significados, não sonha em deixar legados e não ser esquecido. Um gato não sabe da consciência de que um dia morrerá. Mas nós sim. Pensar na morte, manter a atenção no pensamento desconfortável do fim de si mesmo e de quem se ama nos impulsiona na direção certa de uma vida com sentido de viver. Saber-se mortal nos faz ser. E aí conjugamos os nossos verbos com mais concordância...

 

Topa ter uma boa conversa sobre o que a morte pode te contar sobre a sua vida? A gente se vê, se ouve, se transforma à luz da morte. E a vida vai ser bem legal depois deste encontro!

 

Ana Cláudia Quintana Arantes

 

# Sabedoria e compaixão

 

O que é Sabedoria Perfeita? Como fazer com que possamos ver a realidade assim como é, aprendendo a ler e entender, não apenas através dos livros didáticos, mas através da vida na sua pluralidade. Esse é o convite ... Desenvolvermos essa capacidade, juntamente com o cuidado terno e amoroso, a compaixão, o estar junto, o sentir-se como o outro se sente ... E assim, cuidar a partir dessa unidade.

 

Só haverá uma Cultura de Paz quando nos tornarmos hábeis suficientes para compreender que somos a vida da Terra, que estamos todos interligados pelas raízes comuns da nossa ancestralidade humana. Somos uma única família - a família humana. Para sobreviver precisamos de todas as outras formas de vida. Perceber esta rede do InterSer é acessar a Sabedoria verdadeira.

 

A partir dessa experimentação e verificação desabrocha o cuidado, a ternura, a compaixão ilimitada por todos os seres. Sem violências, sem abusos, sem manipular ou ser manipulada por ninguém. Seres humanos livres e corresponsáveis pela realidade que compartilhamos.

 

Esses os pontos que gostaria de levar para a nossa roda de conversa. Mãos em prece.

 

Monja Coen

bottom of page